Quando eu morrer batam em latas, 
Rompam aos saltos e aos pinotes, 
Façam estalar no ar chicotes, 
Chamem palhaços e acrobatas! 
Que o meu caixão vá sobre um burro 
Ajaezado à andaluza... 
A um morto nada se recusa, 
Eu quero por força ir de burro. 
 - Mário de Sá-Carneiro
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